De acordo com os fiscais que estiveram no local, a Prefeitura realizou o desmatamento da mata ciliar – que é uma área da Área de Preservação Permanente APP - para acesso da retroescavadeira dentro da calha do rio. Além disso, todos os sedimentos retirados do fundo do rio eram jogados às margens do curso d’agua sem os devidos cuidados, causando a morte de peixes.
No momento do embargo, os funcionários da Prefeitura apresentaram uma licença ambiental do próprio município para a realização do serviço, mas a administração local não possui autonomia para licenciar esse tipo de obra.
Os técnicos da CPRH calcularam que a prefeitura suprimiu uma área de 1,3 hectares. No local foram constatados os seguintes crimes ambientais: Intervenção e supressão de vegetação em APP, afundamento da calha e deposição de material nas margens do rio, danos à fauna aquática e ecossistemas estuarinos.
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