sábado, 18 de janeiro de 2025

Retratos do Agreste

Encontro de Mochileiros | Da direita para a esquerda: Anchieta Gueiros, Ulisses Viana e Didi da Sanfona. Sítio Aguazinha, Iati, Pernambuco. Abril de 2016.

A FAMÍLIA MOCHILEIRA

"Foram os quatros patriarcas o português Manoel da Cruz Vilela, que vivendo aqui em 1703, anos depois se casou com dona Maria Pereira Gonçalves; Manoel Ferreira Azevedo, aqui chegado em 1707, já casado com dona Simôa Gomes; Micael de Amorim Souto, casado com dona Maria Paes Cabral aqui residente em 1708; e o português Antônio Vaz da Costa, casado com dona Luiza Santos Soares, aqui já residentes em 1716, ele filho do casal português Antônio Vaz da Costa e Luiza Vaz da Costa.

A denominação Mochileira, dada à principal família garanhuense desde o começo da sua formação, provém do fato de haver o Capitão Micael de Amorim Souto, em sociedade com o Capitão Pedro Rodrigues de Pontes, em 6 de outubro de 1717, ter comprado a Lopo Gomes de Abreu, o sítio Saco, denominado a sua parte de Mochila" e assim distinguir da outra parte do terreno. 

Estes mochileiros, pobres ou ricos, são ligados por laços familiares desde a fundação de Garanhuns pela mameluca Simôa Gomes de Azevedo. Ei-los: Azevedos, Soutos, Vaz da Costa, Gueiros, Brancos, Jardins, Ferreiras, Rodrigues, Herculanos, Neves, Dantas, Vilelas, Burgos, Moraes, Rocha, Godois, Carvalhos, Machados, Teles, Furtados, Vanderleis, Cesários, Vandeiras, Correias, Dias, Maltas, Barbosas, Araújos, Pais, Pais de Liras, Noronhas, Macedos, Melos, Medeiros, Barros, Teixeiras, Batistas, e Barretos. Eis aí o Império sem Imperador da grande família Mochileira.

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